O presente estudo avaliou o efeito de brincadeiras ativas sobre o desempenho cognitivo no xadrez e em teste
cognitivo subsequente em escolares e relacionar o Nível de Atividade Física (NAF) com o desempenho no teste de
xadrez. Participaram da pesquisa 17 meninos e meninas (10,36 ± 1,45 anos; 19,43± 3,23 kg/m2) estudantes do
ensino fundamental. As crianças foram avaliadas quanto a antropométria (massa corporal e estatura) e o nível
de atividade física (NAF), após isso realizaram, a sessão de atividade física (20 min de brincadeiras ativas)
ou sessão controle (20 min assistindo a um filme). Foi aplicada uma versão computadorizada do teste cognitivo
torre de Hanói com 4 pinos, bem como a resolução de diagramas de xadrez. Os 20 min de atividade física
realizada no estudo não promoveram melhoras significativas no desempenho cognitivo do xadrez e torre de Hanói.
No entanto, observou-se que crianças com maiores NAF apresentaram melhor desempenho cognitivo no teste de
xadrez. Conclui-se que apesar de brincadeiras ativas não terem melhorado significativamente a cognição,
crianças com maior peso corporal realizaram um maior número de jogadas no teste Torre de Hanói.
Palavras-chave: Xadrez, Desempenho Cognitivo, Atividade Física